Os investimentos em renda renda fixa começam o ano em alta diante do cenário macroeconômico nacional, com a Selic sem previsão de queda no curto prazo, e o Tesouro Direto é uma das opções mais procuradas dentro desse cenário. Agora o Tesouro criou uma nova modalidade de investimento, o Tesouro Renda+, que tem o objetivo de oferecer uma renda complementar no momento da aposentadoria. 

O novo título, lançado no fim do ano passado com o nome oficial de NTN-B1, é também uma possibilidade para quem busca complementar sua carteira de investimentos e viver de renda. O início da venda dos títulos foi estabelecido pela B3 para esta segunda-feira (30), de acordo com ofício distribuído pela bolsa no dia 20 de janeiro.

O funcionamento é simples: o investidor faz a compra do título, a partir de um aporte inicial, e pode fazer um plano de investimentos periódicos – a ideia, segundo o Tesouro, parte do princípio de que os investidores consultados acreditam que é mais fácil pensar em aportes mensais. Esse período é chamado de “período de acumulação”.

O comprador estabelece um prazo para encerrar o investimento – hoje, esse período mínimo de resgate é em 2030. A partir desse prazo, o investidor recebe o saldo proporcional em até 240 parcelas mensais, ou seja, ao longo de 20 anos, com correção pela inflação para evitar a perda do poder de compra. Esse é o “período de conversão”.

Quem carregar o título até o vencimento ainda fica livre da cobrança da Taxa de Custódia da B3. É possível começar a investir no Tesouro Renda+ com aproximadamente R$ 30.