(Canaltech) Pouco menos de cinco meses após causar um alvoroço no mercado com sua abertura de capital na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o Nubank não está sustentando o valor de seus papéis. A empresa perdeu cerca de US$ 15 bilhões em valor de mercado — situação que, para os investidores, é piorada após a divulgação das renumerações dos executivos.

Pouco menos de cinco meses após causar um alvoroço no mercado com sua abertura de capital na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o Nubank não está sustentando o valor de seus papéis. A empresa perdeu cerca de US$ 15 bilhões em valor de mercado — situação que, para os investidores, é piorada após a divulgação das renumerações dos executivos.

O desconforto com a renumeração se dá pelo fato de o pagamento para os executivos estar muito acima do praticado no mercado — no total, serão R$ 816 milhões divididos entre os principais executivos e membros do conselho de administração da fintech. Em comparação, o Itaú, maior banco da América Latina, destinou cerca de 444 milhões para os mesmos cargos em 2021. O valor também é quase quatro vezes superior aos 237 milhões de reais previstos pelo Nubank no ano passado para diretoria e conselho.

Após a divulgação das informações dessa renumeração, as ações do Nubank entraram em queda, com desvalorização de quase 10% na terça-feira (3) e acumulou mais quedas durante a semana, encerrando a sexta-feira próximo de sua mínima histórica.

Outros motivos para queda de ações do Nubank

Os investidores, além do choque da renumeração em meio ao derretimento dessas ações, também questionam os valores por conta dos resultados do Nubank no ano passado, que fechou o período com um prejuízo líquido de US$ 165,3 milhões.

Ao mesmo tempo, o derretimento das ações não é só consequência disso, também envolvendo a penalização geral do mercado de tecnologia de capital aberto após a política de elevação da taxa de juros nos EUA.

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